Feeling Trapped Vs Feeling Free
11/07/2020Quando usar a e há
19/07/2020Hoje vou partilhar uma história pessoal porque não quero deixar passar a oportunidade de agradecer publicamente aos meus filhos a prenda de anos que me ofereceram no passado domingo: Uma viagem de balão de ar quente. Uniram-se para me proporcionar a realização de um sonho já muito antigo. E a palavra que me ocorre para descrever o que sinto é gratidão. Pela prenda e pela demonstração de amor implícita. Um amor incondicional que respeita e não critica. Um gesto de quem conhece bem a pessoa e tudo faz para a ver feliz.
Penso que foi a partir dos meus 50 anos que tomei a decisão de todos os verões fazer qualquer coisa que ainda nunca tivesse feito e que tivesse como caraterística desafiar os meus limites, os meus medos. Tenho respeitado escrupulosamente esse compromisso perante mim própria, apesar de não planear o que vou fazer. Apenas abraço as oportunidades que a vida se encarrega de me oferecer em vez de desviar o olhar e continuar o meu caminho em segurança.
O processo tem tido tanto de gratificante como de surpreendente. A sensação imediata de superação é como uma injeção de autoconfiança. Mas tem outros benefícios menos evidentes, mas mais duradouros:
– superar os próprios limites é crescer;
– desafiar o perigo é conhecer a coragem;
– enfrentar dificuldades é ficar mais forte;
– fazer algo de novo é manter a mente aberta;
– exigir mais de nós é abrir caminho para alcançar objetivos.
E podia continuar a enumerar razões para viver intensamente, mas mais importante que falar é fazer. Só assim é que conta. Eu prometo que depois partilho as imagens do meu Alentejo visto do céu!